Alternativas Saudáveis: Receitas de Saúde & Bem-Estar

A parte que nos cabe

Há determinados eventos, que pegam a gente assim de supetão, como que para nos lembrar da impermanência da vida. Não que sejamos imortais. Aliás, basta estar vivo para morrer. Mas, circunstâncias como a da morte de Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco e, candidato à Presidência da República , fazem a gente parar para refletir.

Não conhecia bem a linha política que ele seguia. O que se sabia é que estava com tudo em cima, cheio de ideias, planos, sonhos e projetos. Era bem nascido, tinha uma carreira promissora, uma família linda, com mulher e cinco filhos, todo mundo com saúde e, aquele brilho nos olhos de quem esbanjava categoria.

Eduardo Campos e Família
Eduardo Campos e Família

Aí, num piscar de olhos, o cara saiu de cena assim, tão repentinamente quanto a súbita mudança de tempo, que aconteceu naquela fatídica manhã de 13 de agosto.

Muitas pessoas morrem de repente, talvez, a grande maioria. No entanto, no caso dele, que estava no auge de uma vida exuberante em todos os sentidos, fica muito evidente que o comando está nas mãos de um Sistema tão grandioso quanto misterioso, que tem as suas próprias razões e, que sobre o qual não temos o menor controle.

Mas, e aí? Como é que a gente fica?

Sei lá, mas, com toda certeza, a vida não vem com manual de instruções. Não temos como voltar no passado, que já passou, nem adiantar o futuro, que ainda não chegou. A única coisa da qual podemos nos apropriar é do momento presente, é do aqui e agora!

Se é assim, que a gente viva cada momento da melhor maneira possível, ora bolas! Sem miséria, por exemplo! Quando eu digo miséria, me refiro a todas as formas de mesquinharias, que fazemos com as pessoas, com a gente e com a vida. Eu me refiro às picuinhazinhas tolas, às intolerâncias desnecessárias, à falta de compaixão que impede a gente de perdoar… Eu me refiro às competições bestas… Eu me refiro às tentativas insanas de controlar tudo e todos ao nosso redor… Eu me refiro às punições nossas de cada dia, que nos impedem de fazermos aquelas coisas que mais gostamos… Eu me refiro à nossa resistência ferrenha de não ouvirmos o nosso coração.

O bacana seria se vivêssemos cada momento com tanta alegria, com tanta exuberância e, com tanta generosidade, que quando chegasse a nossa hora de deixarmos esse planeta, nós iríamos numa boa, sentindo sinceramente que cada minuto valeu a pena.

Só não dá para saber quando essa hora vai chegar, porque faz parte dos mistérios da vida.

Mas, se a parte que nos cabe é vivermos cada momento sem medo de sermos felizes, ou seja, permitindo que os nossos corações nos guiem, acima de qualquer coisa, que comecemos neste exato momento! Right now! Pra valer!

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